Cérebro, como
cuidar do nosso cérebro?
Acreditava-se que
conforme a idade avançava ocorria lentamente o declínio cognitivo, iniciando
com lapsos de memória e já na terceira idade confusão mental e outros
agravamentos.
Após estudos, ficou
provado que o estilo de vida moderno pode contribuir para o “envelhecimento
cerebral”.
Isso devido a
poluição, ao acúmulo de toxinas no organismo, exposição a produtos químicos,
sono irregular, excesso de estresse e ansiedade, alimentação pobre em
nutrientes e rica em aditivos químicos como corantes, conservantes,
aromatizantes artificiais, que conferem “bom cheiro” ao produto, os
flavorizantes que acentuam o sabor, o mais usado é o glutamato monossódico.
Esse aditivo quimico intensifica tanto o sabor do alimento, que o uso constante
pode fazer com que o sabor natural dos alimentos perca a graça.
Tudo isso prejudica
o funcionamento do cérebro, e o glutamato monossódico está associado a doenças
como Mal de Alzheimer, Parkson, Câncer.
Para realçar a cor,
utilizam os corantes, fazendo uma verdadeira “maquiagem” no produto. Os
corantes podem provocar alergias, promover hiperatividade e problemas de
concentração, principalmente nas crianças. Imagine desde cedo o cérebro
recebendo essa agressão. Alguns tipos de corantes são cancerígenos.
Os conservantes são
usados para ampliar a durabilidade do alimento, evitando sua decomposição
natural por microorganismos. Conservantes artificiais como ácido benzoico,
dióxido de enxofre, nitritos e nitratos alteram a química do alimento. Essas
substancias são nocivas ao organismo, e podem provocar alergias, urticárias, problemas
respiratórios, irritabilidade.
Ainda acrescentam
os estabilizantes, para manter as características do produto, como maciez,
crocância, e a lista é bem grande, mas veja alguns establizantes: carboximetil celulose sódica, triesterato de sorbitana,
goma guar, entre outros. Mais química para nosso organismo se livrar, quando os
sistemas falham......toxinas se acumulam e doenças surgem.
Mas, nosso corpo
possui mecanismo de auto regulação, busca equilíbrio, busca saúde, busca
homeostase. Isso nos favorece muito, pois quando buscamos um estilo de vida
mais saudável, podemos promover até a neurogênese, que é a formação de novos neurônios.
O centro da memória,
o hipocampo é capaz de regenerar-se ao longo da vida, mesmo em idade avançada,
como 90 anos por exemplo, basta que o organismo disponha de ferramentas para
isso
Mas de onde o corpo
vai pegar essas ferramentas?
Tudo depende do
estilo de vida que cada um escolhe, bons hábitos, muitas ferramentas.
Então podemos
melhorar memória, aprendizado, concentração, através dos hábitos sudáveis.
Alimentação: a dieta escolhida desempenha papel
crucial na sua cerebral, especialmente na memória. Opte por vegetais frescos,
gorduras saudáveis, evite açúcares e excesso de carboidratos com alto índice glicêmico.
Aumente a ingestão de Omega 3. Reduza o Omega 6 que são óleos vegetais
processados. O óleo de coco também é uma excelente opção para o bom
funcionamento do cérebro. Dra Mary Newport mostrou em sua pesquisa que cerca de
35 ml (02 colheres de sopa) de óleo de coco, fornecem 20 gramas de triglicérides
de cadeia média (TCM), que são indicados tanto para prevenir doenças
neurológicas degenerativas como em tratamentos para pessoas com processo
degenerativo já estabelecido.
Prática de atividade física: corpo em
movimento estimula o cérebro a trabalhar mais, o aporte saguineo é aumentado e
as células recebem mais estímulos e se multiplicam, interconexões se fortalecem
e ficam mais protegidas. Durante os exercícios, células nervosas liberam proteínas,
que são fatores neurotróficos. Um desses fatores, o BDNF desencadeia muitos
outros elementos químicos que promovem a saúde neural, beneficiando as funções
cognitivas, inclusive a aprendizagem. Estudos mostram que com atividade
regular, o cérebro expande o centro da memória de 1 a 2% ao ano, e no
sedentário, pode ocorre diminuição do tamanho.
Concentre-se: não tente fazer “tudo” ao mesmo
tempo. Multitarefas deve ser para nosso computador, mas não nosso cérebro. Não
devemos tentar fazer o Maximo de coisas em menor tempo possível. Isso não é
bom, isso pode deixar o cérebro mais propenso a erros, e também torna-lo
esquecido. Você sabia que estudos mostram que precisamos de 8 segundos para
registrar uma pequena informação na memória? Por esse motivo, falar ao
telefone, carregando compras e nesse mesmo tempo guardar as chaves do carro,
provavelmente você esquecerá onde colocou as chaves. O interessante é darmos
atenção plena ao que estamos fazendo, evitando distrações, pensamentos
distrativos. Dessa maneira a compreensão de leitura e memória serão muito mais eficazes por exemplo. Tente meditar,
de 10 a 15 minutos ao final do dia, isso ajudará sua mente a não vaguear, e
também promoverá um sono mais restaurador.
Sono: Durma bem. Se prepare para dormir.
Programe esse momento tão especial para o descanso e restauração do organismo.
O bom sono aumenta a memória e melhora o desempenho em habilidades difíceis.
Poucas horas de sono em apenas uma noite, afeta clareza de raciocínio no dia
seguinte. A falta de sono afeta a plasticidade neuronal, pois a falta de sono
pode modificar a expressão gênica na plasticidade sináptica. Através do sono
ocorre um processo neural associado a fixação de aprendizagem e memória.
Conexões sinápticas são fortalecidas durante descanso. Crianças que dorme bem
aprendem e memorizam mais. Cochilos podem impulsionar a capacidade intelectual
durante sessões de aprendizagem.
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